domingo, 27 de janeiro de 2008

Sem fé é impossivel agrada ao homem


A morte e a finitude do ser humano o impedem de admitir alguém que seja um Eu e que exista sem explicação de sua própria existência.
O homem olha a si mesmo, vê sua morte e a dos outros, e pensa: “Se nasci e morrerei, então, toda existência que sabe de si mesma tem que saber de sua própria procedência...”
O homem sabe que é; que existe. Mas não sabe nem como e nem por que...
Assim como sua própria existência queda inexplicada ele imagina que qualquer outra existência que saiba de si mesma [como a de um Deus Pessoa] tem que acontecer sob explicações; pois, se não explico a mim mesmo sem “Deus”, Ele, em razão disso, tem que se deixar explicar por minha causa e necessidade — é o que demanda o homem.
Por isso o homem não consegue apenas crer em Deus assim como ele crê em sua própria existência, a qual ele não sabe explicar tanto quanto não pode negar.
Desse modo a crise do homem acerca de Deus equivale à sua própria crise e impossibilidade de aceitar também sua própria existência pela fé.
Sem fé é impossível agradar e conhecer a Deus, assim como sem fé é impossível ao homem aceitar a existência do homem.
Sim! Sem fé é impossível ao homem aceitar a existência do homem ou aceitar a si mesmo na existência.
Existir sem fé é a decisão existencial de não se matar, mas de morrer para sentido da vida.Quem não concordar, então, tente!..

sábado, 19 de janeiro de 2008

Está tudo dito e feito.


Graças a Deus Ele não nos revela quase nada. Quem suportaria? Que carne mortal não se dissolveria diante da Glória Eterna? Que olhos não ficariam cegos ante a Luz?

E o beneficio de nossa ignorância estende-se a nós mesmos, pois, se o objetivo do Evangelho é levar o homem-a-si-mesmo em Cristo, de um outro lado isto tem que ser um dia depois do outro, posto que nossa estrutura psíquica não suportaria toda a verdade sobre nós mesmos de uma só vez.

Jesus mesmo ensinou com gradualidade, e passou de um ponto a outro, com marcas como: “... depois dessas coisas passou Jesus a...”; ou ainda: “... cerca de oito dias depois de ditas estas palavras os levou Jesus a...”; ou mesmo: “Muitas coisas tenho para vos dizer, mas vós não podeis suportar agora”.

Isto sem falar nas questões mais recorrentes dos evangelhos, que têm a ver com o fim dos tempos, a volta do Filho do Homem, e a restauração do reino a Israel.

Ora, a todas elas Ele disse aos que desejavam saber:

“Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade, mas recebereis poder e sereis minhas testemunhas”.

Para quem conhece a Deus como relação e experiência em fé, segundo o Evangelho, tudo fica tão dito sem necessitar ser falado, que o coração desiste da tolice e simplesmente exclama:

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como do entendimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor? Ou quem se fez seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja devolvido? Porque Dele, e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

E a morte já era...

A morte morreu, a maioria de nós é que não sabe apenas porque não crê.

Morreu de Cruz. Morreu de Luz. Morreu de Amor.

Morreu de septicemia de Vida.

Morreu quando o 1º e único Verdadeiro a encarou.

Morreu pelo poder de amar mais a vida do que a morte.

Morreu porque o único humano que amou mais a Vida do que a Morte foi Aquele que por amor ao mundo morreu pela causa da Vida Eterna.

Morreu quando houve Ressurreição.

Morreu quando houve libertação do Cativeiro quando Ele subiu e concedeu dons aos homens.

Morreu porque sua ilusão foi desmascarada.

Morreu porque só matava a quem a via — todos a viam.

Matava só enquanto se não morria...

Matava porque fazia da vida a própria morte.

Matava porque se tornara patroa dos homens.

Matava porque os homens trabalhavam [e trabalham] para ela.

Matava [e mata] dando aos clamores dos homens a ela, o seu salário: a morte.

Matava porque morte se paga com morte.

Matava...

Mata a quem crê que ela ainda mata.

Mas não mata nunca mais a quem morreu, ressuscitou, ascendeu, se assentou, e está em Cristo Jesus nos lugares celestiais.

Quando Ele subiu da morte aos céus pela Ressurreição, com Ele fui levado no cativeiro que Ele fez Seu despojo, e, por isso, passei da morte para vida.